sexta-feira, 22 de maio de 2009

Zona sul de SP é a região que mais perde professores

A matéria jáaponta os problemas, falta apenas o governo estabelecer a prática.
Fonte: 22/05/2009 - 08h45 - Agência Estado
A região do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, é a que mais perde professores todos os anos e também onde é mais difícil repô-los. Números da Secretaria Municipal da Educação mostram que no mês passado 67% da demanda por docentes no ensino fundamental estava na área, que inclui bairros como Capão Redondo, Jardim Ângela e Vila Andrade. Eles ficaram conhecidos há alguns anos pelo alto índice de violência e tráfico de drogas. O número de professores que pedem transferência, são exonerados ou saem da rede por outros motivos nessa região tem aumentado. No ano passado, 471 docentes saíram da rede no Campo Limpo - em 2007, o número ficou em 200. Com um terço dos moradores vivendo em favelas, o distrito tem 129 mil alunos em 125 escolas de educação infantil e 70 de ensino fundamental. De acordo com o mapa comparativo das regiões da cidade, elaborado pelo Movimento Nossa São Paulo com dados do Ministério da Educação, os índices educacionais do Campo Limpo estão entre os mais baixos da capital. O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação) da região de 5ª a 8ª série, por exemplo, foi de 3,5 - numa escala de 1 a 10. Na Mooca, região com a melhor nota da cidade, a pontuação foi de 4,8. O motivo dessa fuga de professores ainda é incerto, mas, segundo entidades sociais, professores e especialistas, vários fatores contribuem para o problema. O estigma da violência é um deles, assim como a falta de transporte público adequado e a distância dos bairros da região central da cidade. Outro fator é a falta de faculdades de Pedagogia e licenciaturas em comparação com outros bairros. Um acréscimo no adicional pago para quem trabalha em áreas vulneráveis poderia ajudar, segundo Cleyton Gomes da Silva, diretor do Sinpeem, sindicato dos docentes da capital. "É longe, é carente, há violência e alunos envolvidos com drogas. Os professores de outros bairros sentem medo. Nessas condições, é preciso um estímulo maior", diz ele. Segundo o secretário da Educação, Alexandre Schneider, esse reajuste está em fase de regulamentação e deverá ocorrer em breve. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Quatro em cada dez alunos que retomam os estudos abandonam seus cursos

Acredito também que falte políticas públicas destinadas a esta modalidade de ensino, afinal de contas a necessidade deste grupo de alunos é em boa parte diferente de quem estuda os níveis de ensino de forma regular. A EJA acaba sendo um curso amarrado e não atende as demandas dos alunos, por isso a evasão. O governo precisa olhar e entender melhor as necessidades da EJA.
Fonte: 22/05/2009 - 10h00 - Simone Harnik - UOL educação -Em São Paulo
Concluir os estudos de ensino fundamental e médio parece uma tarefa árdua para os jovens e adultos que não fizeram as aulas na idade ideal: quatro em cada dez abandonam cursos de EJA (Educação de Jovens e Adultos). É isso que mostra uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 42,7% dos adultos que procuraram a EJA até 2007 largaram os estudos - o que corresponde a mais de 3,4 milhões de pessoas.
  • Mais de 80% estão preocupados com trabalho
  • Educação de jovens e adultos é mais frequente entre mais pobres
  • IBGE: informática é o curso profissional mais procurado
  • Nordeste tem jovens e adultos com escolaridade mais baixa
  • As informações são de um suplemento da Pnad 2007 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado nesta sexta-feira (22). Na Pnad 2007, a mais recente pesquisa publicada pelo IBGE, foram pesquisadas 399.964 pessoas em 147.851 residências, distribuídas por todo o país. O estudo mostra que, das pessoas que saíram da educação de jovens e adultos, apenas 4,3% conseguiram concluir a primeira parte do ensino fundamental (1ª a 4ª série); 15,1% terminaram o segundo ciclo do ensino fundamental (de 5ª a 8ª série); e 37,9% finalizaram o ensino médio.

    Motivos do abandono

    O principal motivo para o abandono do curso para a maioria dos entrevistados foi a dificuldade de encaixar o horário das aulas com o horário de trabalho (ou de procurar trabalho). Ao todo, 27,9% das pessoas pesquisadas alegaram esta causa. Em segundo lugar, com 15,6% das respostas, aparece a falta de interesse em fazer o curso. Também aparecem nas razões para a desistência a incompatibilidade do horário das aulas com o dos afazeres domésticos (13,6%), a dificuldade de acompanhar o curso (13,6%), a inexistência de curso perto de casa (5,5%), a falta de curso perto do trabalho (1,1%), falta de vagas (0,7%) e outros motivos (22,0%).

    Razões para fazer o curso

    Quem procurou a EJA tinha principalmente a intenção de retomar os estudos (43,7%). Em segundo lugar, apareceram os que queriam melhores oportunidades de trabalho (19,4%). Depois, há ainda os que buscavam adiantar os estudos (17,5%) e conseguir um diploma (13,7%). Quando foi feito o levantamento, 2,9 milhões de pessoas de 15 anos ou mais faziam EJA. Estavam no primeiro ciclo do ensino fundamental 23,9%% dos estudantes; no segundo ciclo, 40%; e no ensino médio, 36,1%.

    Alfabetização de adultos

    Cerca de 2,5 milhões de pessoas faziam a AJA (Alfabetização de Jovens e Adultos), em 2007, quando foi realizado o levantamento. Naquele ano, a taxa de analfabetismo atingia 10% dos brasileiros com 15 anos ou mais - o que representa aproximadamente 14,1 milhões de pessoas. Ou seja, somente dois em cada dez analfabetos estudavam. Cerca de 45% do 1,8 milhão de alunos que frequentavam as aulas de alfabetização declararam não saber ler e escrever um bilhete simples. A região Nordeste, onde se concentrava mais da metade dos analfabetos do país (7,5 milhões), de acordo com a Pnad 2007, foi a que teve mais estudantes de AJA: 1,3 milhão de pessoas. Apresentaram menores números de participantes de AJA as regiões Sul (265 mil pessoas), Centro-Oeste (125 mil) e Norte (169 mil). Aprender a ler e a escrever foi o que motivou 66% dos estudantes a buscarem o curso de alfabetização. As outras razões foram retomar os estudos (21,8%), conseguir melhores oportunidades de trabalho (7,9%), e outros motivos (4,3%).

    Ministério Público vai apurar compra de livros com palavrões feita pela Secretraria de Estado da Educação de São Paulo

    Fonte: DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de São Paulo
    O Ministério Público Estadual de São Paulo vai investigar a compra de livros com palavrões e temática sexual que foram enviados pelo governo a escolas estaduais. O inquérito vai apurar quanto foi gasto com a obra e o responsável pela compra. Se comprovado mau uso de recurso público, o órgão pedirá à Justiça que exija a devolução dos recursos. A Secretaria da Educação disse que prestará todos os esclarecimentos solicitados.

    MEC agora estuda reduzir número de questões do Enem deste ano

    Fonte: Folha de São Paulo - DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
    O Inep (instituto ligado ao MEC) pode reduzir o número de questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano de 200 para 160 ou 180, pois reitores das universidades federais temem que a prova, como prevista, seja muito longa. O formato tem de ser aprovado pelo comitê do exame, que se reúne dia 29. Reynaldo Fernandes, presidente do Inep, diz que é possível fazer a prova com 40 a 45 questões por área, em vez de 50.

    Conteúdos das provas da 2 fase da USP - 2009

    Clique no título e será direcionado para o arquivo com as respectivas provas da 2 fase do vestibular da USP