sexta-feira, 5 de junho de 2009

MEC extingue 17 cursos de pedagogia e normal superior

Fonte: 04/06/2009 - 21h46 - Da Redação - * - Em São Paulo
O MEC (Ministério da Educação) extinguiu 17 cursos de pedagogia e normal superior do país, após supervisão. As graduações não apresentaram condições necessárias para atender a determinações de especialistas do ministério. A pasta tem uma comissão que avalia e faz visitas às instituições de ensino. Veja aqui o relatório do MEC sobre os cursos de pedagogia e normal superiorAo todo, 49 cursos de pedagogia e 11 cursos de normal superior ficaram sob supervisão por apresentarem conceitos insatisfatórios no Enade (Exame Nacional de Avaliação do Desempenho de Estudantes), realizado em 2005. A comissão do MEC verificou o projeto pedagógico do curso, a infra-estrutura da instituição e a composição do corpo docente, entre outras características do curso.Em 12 situações, o encerramento da oferta foi solicitado pelas próprias instituições de ensino. Outros cinco cursos estão sob processo administrativo pelo não cumprimento das determinações do MEC. Nos 43 casos restantesNos 43 cursos ainda em funcionamento, as instituições responsáveis assinarão Termo de Saneamento de Deficiências, a partir do qual se comprometem a promover melhorias estabelecidas pela Sesu (Secretaria de Educação Superior).O prazo para o cumprimento das medidas é definido a partir da data de assinatura dos termos. No caso de 26 cursos que celebraram o termo de saneamento ainda em 2008, o prazo para o cumprimento é de doze meses e se encerra em junho de 2009. Outros cinco cursos, com assinatura do termo entre março e abril de 2009, terão até o final deste ano para apresentarem à Sesu a comprovação do cumprimento das medidas.Nove cursos foram visitados pela comissão de supervisão e, após terem sido notificados pelo MEC, devem firmar termo de saneamento. Três cursos de pedagogia foram excluídos do processo de supervisão depois que o MEC constatou que os cursos tinham qualidade.
* Com informações da Assessoria de Imprensa da Sesu

Para "Economist", má qualidade da educação "freia"desenvolvimento do Brasil

É importante realizar a leitura com bastante cuidade, porque infelizmente mais uma vez tenta-se colocar a culpa das mazelas educacionais nos professores. Os resultados dos alunos no Pisa, refletem a qualidade de ensino de um modo geral, haja vista, que os alunos tem os mesmos resultados, no Saeb, no SARESP, na Prova São Paulo, no Enem, principlamente os alunos de escolas públicas. Entretanto penso que os governantes, neste caso, independentemente de partido, tem feito política não para estabelecer e oferecer uma educação de qualidade, mas sim para mostrar que o governo oferece condições para esta tal educação de qualidade e que os professores não realizam e não cumprem com seu papel. Seria interessante que ficassem um mês cumprindo a jornada de um professor que trabalha na escola estadual, municipal e particular, como é difícil, e ninguém faz isso porque quer ser beatificado, pelo contrário, faz por necessidade, pois se os salários permitissem trabalhar em apenas um local e viver com dignidade, acredito que a grande maioria optaria pela diminuição de jornada, mas de fato não existe qualidade quando alguém trabalha por 70, 80 horas semanais, as vezes com mais de 30 turmas, tendo que aguentar todo o tipo de desaforo, desacato, desrespeito, se o profissional conseguir cumprir com sua maratona semanal, já é um passo dado. Qualidade em educação, não existirá quando o governo condena os professores, e tenta o tempo todo colocar a população contra, em função de medidas populescas. Também não é com uma visita em uma escola, que governantes mostrarão que a educação tem jeito, pois passar algumas horas na escola e talvez no quinto ou sexto mandato conseguirá aparecer de novo. Isso não pode ser considerado uma ação paleativa, porque não existe nenhum resultado. A qualidade existirá, quando por exemplo, as avaliações institucionais servirem de base para a mudança e melhora das práticas metodológicas e não para transformar o professor em "prostituto" da educação. Pois só ganha se tirar nota. Pelo contrário, o governo precisa premiar as escolas que apresentam bons resultados, mas não pode prejudicar e desmotivar as que não atingiram as metas. É importante deixar claro que é relativo os índices estabelecidos, pois algumas escolas teve um índice muito baixo e conseguiu facilmente superar, em contrário outras já tinham um índice alto e tiveram dificuldade de manter. Será que houve preocupação para saber porque as escolas não cumpriram as metas. Número pelo número não garante relação quantidade e qualidade. Culpar os professores por um conjunto de problemas que envolve a gestão e administração da estrutura educacional, é minimizar, relativar e punir os agentes mais compromissados com a educação e que nesta pirâmide não pode fazer quase nada, a não ser o já difícil ofício de mestre.
Fonte: 05/06/2009 - 09h20 - BBC Brasil Um artigo na edição mais recente da revista britânica The Economist traça um panorama da situação da educação no Brasil e afirma que a má qualidade das escolas, "talvez mais do que qualquer outra coisa", é o que "freia" o desenvolvimento do país. Citando os maus resultados do Brasil no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), realizado a cada três anos pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a revista afirma que, apesar dos grandes investimentos e progressos em setores como política e economia, em termos de educação, o país está "bem abaixo de muitos outros países em desenvolvimento".A publicação compara a situação brasileira à da Coreia do Sul, que apresenta bons resultados no Pisa."Até a década de 1970, a Coreia do Sul era praticamente tão próspera quanto o Brasil, mas, ajudada por seu sistema escolar superior, ela saltou à frente e agora tem uma renda per capita cerca de quatro vezes maior". SindicatosPara a revista, entre os principais motivos para a má qualidade da educação no país está o fato de muitos professores faltarem por diversas vezes às aulas e os altos índices de repetência, que estimulam a evasão escolar.Na opinião da Economist, o governo precisa investir mais na educação básica. "Assim como a Índia, o Brasil gasta muito com suas universidades ao invés de (gastar) com a alfabetização de crianças".A publicação afirma ainda que o Brasil precisa de professores mais qualificados. "Muitos têm três ou quatro empregos diferentes e reclamam que as condições (de trabalho) são intimidadoras e os pagamentos baixos".Afirmando que, apesar da situação, os governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva conseguiram avanços - embora vagarosos - no setor, a revista afirma que os sindicatos de professores "representam um grande obstáculo para melhorias"."Quase qualquer coisa que atrapalhe sua paz causa greves", afirma a publicação britânica, dizendo que o sindicato dos professores do Estado de São Paulo, por exemplo, se opôs "a uma proposta que obrigava os novos professores a fazerem testes para assegurar que são qualificados".A Economist defende que a receita para melhorar a educação no país seria "continuar reformando o sistema escolar, enfrentar os sindicatos dos professores e gastar mais em educação básica"."A conquista do mundo - mesmo a amigável e sem confrontos que o Brasil busca - não virá para um país onde 45% dos chefes de famílias pobres têm menos de um ano de escolaridade", diz a publicação.

Universidades paulistas divulgam calendário unificado do vestibular 2010

Fonte: 05/06/2009 - 14h15 - Da Redação - UOL Vestibular - Em São Paulo - Atualizada às 15h26.
As universidades paulistas divulgaram nesta sexta-feira (5) o calendário unificado do vestibular 2010. Confira, abaixo, quando serão as provas da USP (Universidade de São Paulo), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), da Unesp (Universidade Estadual Paulista), do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e da da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos):
Fuvest
O manual do vestibular 2010 começará a ser vendido a partir do dia 3 de agosto. As inscrições vão de 28 de agosto a 11 de setembro, pela internet. A Fuvest seleciona alunos para a USP (Universidade de São Paulo), para a Academia de Polícia Militar do Barro Branco e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.As provas específicas serão realizadas de 11 a 16 de outubro. A primeira fase será no dia 22 de novembro e a 2ª fase ocorre nos dias 3 a 5 de janeiro de 2010.Em abril, a USP aprovou mudanças para o processo seletivo. O novo formato de vestibular manterá a primeira fase com 90 questões - mas as provas da segunda fase foram alteradas.Além disso, a primeira fase não será contabilizada na pontuação final dos candidatos.
Unicamp
A Unicamp recebe inscrições para o seu vestibular entre 13 de agosto e 6 de outubro de 2009, por meio de formulário que estará disponível na página da Comvest, que organiza vestibular. O valor da taxa de inscrição ainda não foi definido.A primeira fase vai acontecer no dia 15 de novembro e o resultado com a lista de convocados para a segunda fase será divulgado em 16 de dezembro. A segunda fase será realizada de 10 a 13 de janeiro de 2010. Já as provas de aptidão para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais, Dança e Música serão realizadas em Campinas, de 18 a 21 de janeiro de 2010. A lista de convocados em primeira chamada será divulgada no dia 4 de fevereiro de 2010 e os convocados deverão efetuar a matrícula no dia 9 de fevereiro.
Unesp
As inscrições da Unesp serão realizadas de 8 de setembro a 2 de outubro. A prova da primeira fase será no dia 8 de novembro. Os candidatos serão convocados no dia 4 de dezembro e farão as provas nos dias 20 e 21 de dezembro. A divulgação da convocação para matrícula e da lista de espera acontecerá em 29 de janeiro de 2010.A partir do vestibular 2010, o exame passa a ocorrer em duas fases: a primeira dura um dia e é eliminatória, com 90 questões objetivas; a segunda fase, que dura dois dias, terá questões dissertativas e uma redação.O aproveitamento da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) também será maior. Até o último processo seletivo, a nota do exame compunha 4% da nota final. Com as mudanças aprovadas, o Enem representará 10% da pontuação final, nos cursos em que não há prova de habilidade específica.
ITA
As inscrições do vestibular do ITA vão de 1º de agosto a 15 de setembro; a taxa é de R$ 100. As provas serão aplicadas de 15 a 18 de dezembro.
Unifesp
A inscrição para a primeira fase, realizada pelo novo Enem, será de 15 de junho a 17 de julho de 2009 pelo site do Inep. As provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de outubro.As inscrições para a segunda fase, para os cursos que terão as duas etapas, ocorrem de 1º a 30 de setembro de 2009 pelo site www.unifesp.br. Esta prova contará com questões de língua portuguesa, estrangeira, redação e conhecimentos específicos. As provas serão realizadas nos dias 17 e 18 de dezembro.Dos 26 cursos da Unifesp, 19 utilizarão o Enem como forma única de ingresso na universidade. Medicina, que é o curso mais disputado, usará o exame do MEC (Ministério da Educação) apenas como primeira fase.
PUC-SP
A PUC-SP realizará o vestibular 2010 em 29 de novembro. As inscrições vão de 19 de outubro a 24 de novembro.A lista de aprovados deve ser divulgada em 22 de dezembro, com matrículas nos dias 5, 6 3 7 de janeiro de 2010.
UFSCar
No vestibular 2010, a UFSCar irá considerar o desempenho no Enem como 50% da nota do processo seletivo. Segundo a assessoria de imprensa da universidade, as datas devem ser divulgadas no dia 15 de junho.