quarta-feira, 29 de julho de 2009

Calendário de reposição de aulas na rede estadual de SP ficará a cargo de cada uma das escolas

Fonte: 28/07/2009 - 17h05 - Ana Okada - UOL educação - Em São Paulo
Cada uma das escolas vai decidir como as aulas serão repostas, afirmou o secretário estadual da Educação, Paulo Renato de Souza, na tarde desta terça-feira (28). A rede estadual de São Paulo anunciou no começo da tarde que as aulas só seriam retomadas no dia 17 de agosto.A Secretaria da Saúde de São Paulo recomendou que as férias sejam prorrogadas em todo o Estado. Segundo o secretário, a estimativa é de que 20% das escolas da rede já haviam retornado às atividades e terão de suspendê-las.No caso dos alunos da rede pública e estadual de ensino, o calendário de reposição será definido pela direção de cada uma das 5.300 instituições. A decisão interfere na vida escolar de mais de 5 milhões de alunos.
Questionado sobre possíveis mudanças nesse calendário de suspensão das aulas - tanto sobre uma possível antecipação da volta às aulas ou um adiamento mais prolongado -, o secretário respondeu que irá acatar as recomendações da pasta da Saúde. "Não tenho bola de cristal", disse Paulo Renato."Sempre causa transtorno [suspensão de aulas]. Era melhor que não tivesse epidemia", disse Paulo Renato sobre a possível perda dos alunos com a suspensão das aulas. Escola da FamíliaAs escolas estaduais permanecerão fechadas nesse período até 17 de agosto até mesmo para as atividades extracurriculares, como a Escola da Família nos finais de semana.Segundo a secretaria de Educação, cartazes já foram distribuídos às escolas e carrtilhas estão sendo preparadas para orientar os alunos da rede quando voltarem às aulas.No caso das redes municipais e das escolas particulares, a decisão cabe a eles.

Gripe faz SP adiar o retorno das férias escolares

A medida é correta, mas fico preocupado com a reposição, em nota o governo disse que oportunamente decidirá como isso ocorrerá, mas sabemos que esse oportunamente será logo e acabará sobrando para as escolas. Outra coisa alguns diretores tem convocados os funcionários para reunião, aproveitando a suspensão das aulas, isso é um erro, pois os professores estão dispensados e se cumprirem horário não poderão repor, somente se o Estado pagar hora extra, o que não vai acontecer e nesse caso o erro e da escola e não do governo. Infelizmente tem diretores que acham que estão acima da lei e do governo e fazem de suas escolas, microcidades, tomas todas as decisões e muitas de forma ilegal, usando de autoritarismo. O píor que os dirigentes e supervisores sabem disso e muitos fazem que não enxergam nada, ai, quando o caso vai para a imprensa querem tomar atitude de imediato.
Fonte: Adriana Ferraz e Aline Mazzo - do Agora - 29/07/2009
A volta às aulas em universidades e escolas estaduais estão suspensas por conta do risco da gripe suína. Alunos da USP, Unicamp, Unesp, Fatecs, Etecs e todas as escolas da rede só terão atividades em 17 de agosto, deixando cerca de 5,6 milhões de alunos em casa por mais 19 dias. Na capital, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) voltou atrás e também adiou o calendário de 1 milhão de alunos, o que também inclui as creches que param somente na sexta-feira.
A decisão segue pedido feito pela Secretaria de Estado da Saúde. O secretário Luiz Roberto Barradas Barata recomendou, em ofício enviado à Secretaria de Estado da Educação, que qualquer estabelecimento de ensino, público ou privado, paralise as funções para evitar a transmissão do vírus A (H1N1). Após anúncio favorável da pasta, as demais instituições decidiram adotar o mesmo calendário. Última contagem mostra que 56 pessoas morreram no país com a doença. São Paulo é o Estado que registra o maior número de casos: 27, sendo que sete casos foram confirmados ontem. Os demais registros são do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio e Paraíba, que teve a primeira morte no Nordeste. Apenas na rede estadual --que oferece ensino fundamental e médio--, são 5,3 milhões de alunos afetados. O reflexo no calendário escolar ainda não foi estudado, mas a secretaria afirma que haverá reposição de aulas para que o ano letivo possa ser cumprido --os professores também continuarão em recesso. A legislação prevê 200 dias de aula. A solução pode ser abrir as escolas aos sábados. Para os colégios particulares, a recomendação é a mesma. O sindicato que representa a categoria, porém, afirmou que não tem como impedir que as escolas sejam abertas. A decisão caberá a cada diretoria. Segundo o Ministério da Saúde, porém, alunos com sintomas da gripe devem ser afastados da sala de aula. PrevençãoEspecialistas aprovam a suspensão e afirmam que o período atual de contágio é crítico em função do clima --o vírus se propaga mais rápido no inverno, quando as pessoas ficam concentradas em ambientes fechados. Professores e diretores também concordam com a medida. "Não dá para arriscar. A volta às aulas só deve acontecer se não houver riscos. Ninguém pode ficar exposto à doença, em salas fechadas sem ventilação", disse a presidente da Apeoesp (sindicato dos professores do Estado), Maria Izabel Noronha. Ontem, a maioria das prefeituras da Grande SP ainda não havia definido se adotava ou não o calendário determinado pelo governo estadual.